BOOM BACK

A vontade é de que o Mundo seja assim.
Uma represa de água doce e cristalina,
Calor de dia,
Friozinho a noite.

Tudo que se acha, se usa.

Barcos de garrafas plásticas e pedaços de banners, templos budistas feitos de fundo de latinhas de refrigenrante, cogumelos luminosos nas copas das árvores e muita gente que acredita que tudo isso junto,

funciona.

Acabou-se a grande reunião.
O cerrado voltou a virar deserto mesmo se as cicatrizes não deixem de fazer lembrar: ali aconteceu MUITA coisa, e muita coisa, ali ficou.

Nós, carregamos um pouco de tudo que vimos, e com certeza, deixamos muito por lá.

Um lugar onde as pessoas olham nos olhos e sorriem. Não te julgam se estás fantasiado, louco, colorido, pelado ou vestido.

Faça o que tu queres, a de ser tudo da lei.

As mulheres, todas, lindas.
Deusas.
Típicas princesas medievais que foram soltas das masmorras pelo seus senhores única e exclusivamente para participarem deste festival.
Sorte nossa.

Aqui estamos, sentados em um mega apartamento em Lisboa.
Amigos.
No conforto do lar, banheiro e net, aproveitamos para sentar no chão em grupo na sala.
Para não perder o espírito beduíno.

Shallom.