Foi um dia lindo em Munhoz.
o Sol lindo, vento lindo, passaros, montanhas, grama e meu pai, o Avô do MAX, passeando com o neto, apresentando os animais, colhendo plantas, de mãos dadas como um aprendiz e seu mestre.
Não sabemos quem era quem.
A notícia dada por minha mãe-avó-tia-Lena aos meus pés no sótão da caixa d'água, meu querto predileto, me encheu de amor, paz, saudades e vontade de estar do lado da minha Avó. Que me segurava as mãos e me mostrava como era fazer da própria rua um Universo infinitamente explorável sem sair da cadeira.
Cadeira essa, preferida de meu Avô. Que neste momento está do ladinho da Mãe de meu Pai. Abraçados, conversando, discutindo, amando... enfim... se encontraram. Um dia quero vê-los. Que esse dia demore. Não por egoísmo, mas por vontade de viver.
Amo vocês.
Uma vida vai, outra vem.
Não é de hoje.
E mesmo assim. Continua doendo.
Beijos
Fe-Filho-Primo-Neto-Tio-Lipe
